É de atum?... Ou será, sardinha?

Às vezes fico me perguntando, porquê algumas pessoas têm tanto preconceito com a sardinha? Cansei de ouvir ao meu lado alguém falando: "Ah, se for de sardinha eu não quero...", o que será isto senão preconceito? Dizem que sardinha é coisa de pobre. Atum sim, é comida de rico. Então patê, recheios, tem que ser de atum (muitas vezes feitas com a discriminada sardinha), mas pelo menos o nome é chique. Na minha humilde opinião, ignorância. Eu particularmente ADORO sardinha, sempre gostei. Meus grandes momentos de descoberta dos sabores, tenho lembranças de sardinhas. A melhor merenda da escola, no ensino fundamental, arroz com sardinha. Contava os dias da semana para chegar na quarta-feira (este era o dia do famoso arroz), uma das primeiras da fila e falo isso sem vergonha alguma. Vergonha é você ficar com fome! Aquele sabor, junto com a infância, era maravilhoso, a altura do melhor almoço do mundo! Confesso que esse gosto, não consigo mais sentir. Já fiz arroz de sardinha depois de adulta, mas, o gostinho da velha infância ficou no passado. Continuo apreciando, é claro, mas principalmente nas lembranças.Meu avô fazia uma maravilhosa conserva de sardinha fresca. Aquele aroma que contaminava a casa: óleo, água, vinagre, sal e sardinha, tudo na panela de pressão... Hum, que delícia quando ficava pronto, era como degustar o néctar dos deuses! Aprendemos essa receita com ele e até hoje fazemos bom uso dela. Muitas outras variações são bem vindas, como ela fritinha, com limão e uma caipirinha, maravilha!! Então porquê essa repulsa por este peixe, que acredito, poucos saibam que seja uma rica fonte de ômega-3, até mais do que seu parente rico, o salmão. Estava lendo uma interessante reportagem que dizia que a sardinha não só contém ômega-3 como fornece o ácido graxo em suas melhores variantes: o eicosapentaenóico, conhecido como EPA, e o docosahexaenóico, o DHA. Além de outras proteínas que os peixes tem. Vou criar uma campanha, para tornar a sardinha um item de luxo. Já fizeram isso com as Havaianas (que se diziam chinelo de pobre), com nossa famosa dobradinha (que leva bucho de boi), com o joelho de porco (hoje, preparado de várias formas em festivais gastronômicos), junto com o nosso amado boteco, que hoje tem variações chiques e luxuosas. Será que algum Chef renomado vai aceitar o desafio? Vamos dizer SIM, é de sardinha, vou levar!!! Bom, agora  finalizo meu pequeno desabafo, porque meu bolo salgado, de sardinha, acaba de ficar pronto. Vou me deliciar um pouquinho agora, mas deixo escrito abaixo, a receita do bolo. Façam, experimentem e depois me digam se a sardinha, é ou não é, muito saborosa!! Abraços a todos!!!

P.S: Para quem quiser ler a reportagem sobre os benefícios da sardinha é só acessar o link: http://mdemulher.abril.com.br/saude/reportagem/alimenta-saude/sardinha-mais-popular-fonte-omega-3-753964.shtml



Bolo salgado com recheio de sardinha

Ingredientes:

3 latas de sardinha em conserva;
2 tomates, sem sementes, picados;
1 cebola roxa (ou qualquer variação) picada bem miudinha;
Azeitonas picadas;
Salsa e cebolinha à gosto;
Azeite;
4 ovos;
250 ml de óleo;
500 ml de leite;
1/2 colher (chá) de sal;
1/2 colher (chá) de fermento em pó;
Trigo.

Abras as latas de sardinha e reserve o óleo do peixe. Tire as escamas e espinha, acrescente o tomate, a cebola, a salsa e cebolinha e misture tudo até a sardinha ficar triturada e misturada aos outros ingrediente, regue com um fio de azeite e salpique sal à gosto. Para a massa, coloque todos os ingredientes líquidos, os ovos, o sal e o fermento no liquidificador, vá acrescentando o trigo até obter uma textura de creme ou o liquidificador para de bater. Unte uma forma com farinha, jogue a massa e salpique o recheio por cima da massa, até cobri-la por completo, leve ao forno médio por mais ou menos 40 minutos ou até que a massa fique dourada. Sirva quente ou frio.

Boa noite Amados! Essa semana estou tendo uma terrível crise de TPM! Porque nós, mulheres, temos que sofrer desse mal? Já não basta termos nascidos mulheres? Complicadas e perfeitinhas? Mães, donas de casa, esposas, namoradas, amantes, profissionais, que saem cedo de casa, trabalham o dia inteiro e ainda tem que estar lindas em todas as horas do dia! Aff. Cansa! E o pior, no meu caso, e alvo da minha TPM, fazer tudo isso e ao fim do dia, trilhar o rumo para casa, sem ao menos ter alguém me esperando para me dar um apertado abraço e beijo carinhoso. Claro, temos nossas mães, que fervorosamente nos proporcionam esses afetos, mas... às vezes, precisamos desse carinho, daquela pessoa que você acredita ser a pessoa escolhida para passar o resto da vida ao seu lado, ou, sendo menos exagerada, a pessoa escolhida para estar com você naquele momento da sua vida. E olha, que nunca fui de ter sonhos de crescer, namorar, noivar, casar, ter filhos, formar uma família... Quando penso nessa seqüência de acontecimentos que toda mulher, pelo menos as mais normais têm, fico até com urticária, de pânico!! Confesso, não sou normal... Rsss. Mas que tem horas que um namorado me faz falta, isso sim, faz falta. É muito bom, depois de um dia cansativo, você receber aquele telefonema, do seu preferido, te convidando para passar algumas horas em sua companhia. Não tem cansaço que me faça ficar em casa! E agora, depois de alguns anos sem namorado, isso está me fazendo falta. Nunca fui muito namoradeira, só tive 2 namorados oficiais, e isso com um longo intervalo de 6 anos entre eles. Passo mais tempo só, do que namorando. Claro que minha vida não para, posso estar só, mas nunca solitária! Ainda bem que existem os amigos!!! Aqueles que são os confidentes, os conselheiros, os desvirtuadores, os baladeiros e até aqueles coloridos (ainda bem que eles existem!), porque sou feita de carne e osso! Mas hoje, confesso que está me fazendo falta uma pessoa para eu doar um pouquinho do meu amor e recebê-lo de volta, claro! Como aquariana, adoro amores intensos, que para mim, são os únicos, maiores e melhores, até encontrar outro e achar que estava louca no passado, mas eu sou assim mesma, intensa. Amores intensos, dores de cotovelo mais intensas ainda! Rsrsrs. E aí vem aquela dúvida que me persegue a muitos anos: Meus amigos dizem que sou uma ótima pessoa, divertida, inteligente (será que acredito neles?), a até dizem que sou bonita... Então, o que falta para eu encontrar uma pessoa para dividir minha simples vida? Me diziam que não namorava porque só curtia Rock'N'Rol. Mudei, com custo, mas mudei. Continuo tendo o rock nas veias, mas hoje consigo ir a um samba sem problemas, consigo curtir um sertanejo sem preconceito, e aprendi a gostar desses ritmos. Mas, continuo sem namorado, não encontrei ninguém nessa minha mudança de comportamento. Saía muito de jeans e All Star. Passei a usar vestido e salto e... continuo sem namorado! Se alguém puder esclarecer minhas idéias, sou toda ouvidos! E realmente hoje estou curtindo uma deprê por causa disso. Só me restou fazer o que gosto, e ainda melhor,  posso fazer sozinha: COZINHAR. A pedido de uma amiga (adoro cozinhar para meus amigos) estou fazendo um manjar e tomando um vinho. Aff, aí que bate a deprê mesmo. Ouvindo ainda, Jorge e Mateus, só para aumentar a dor de cotovelo!! Eu gosto mesmo de me torturar... Ainda bem que, minha TPM não passa de 1 semana, senão estaria perdida! Rsrsrs! Para quem também está curtindo uma deprê, sem ter nada de melhor, aconselho fazer esse manjar, a receita está logo abaixo. Vamos ingerir umas calorias a mais, depois que a TPM passar, corremos atrás do prejuízo. Um enorme beijo (carente) dessa amiga que vos escreve!!

Manjar Especial.

Ingredientes:

2 latas de leite condensado
a mesma medida de leite
2 latas de creme de leite
3 colheres de maisena
1 pacote de côco ralado
ameixa seca e calda de açúcar

Preparo:

Faça uma calda de açúcar e adicione as ameixas secas. Reserve. Misture todos os ingredientes do creme e leve ao fogo até engrossar. Despeje a calda de açúcar em uma forma própria para manjar, leve por cima o creme. Deixe na geladeira por pelo menos 5 horas. Desenforme e sirva em seguida.

Dia de Reis

Boa noite Amados. A muito ando sumida do meu querido Blog, confesso que estou sem tempo e podem não acreditar, estava com preguiça mesmo de acessá-lo. Tá bom, eu sei que preguiça é um pecado, mas fazer o quê, sou humana, cometo e peço perdão por eles! Mas hoje é um dia muito especial! 06 de Janeiro. Faz quanto tempo mesmo? Deixa ver... Olha não sou tão velha assim... ou sou? Eu devia ter uns 16 anos (por aí), gostava muito de assistir um programa chamado "Cozinha maravilhosa da Ofélia", confesso que ficava com muito pena da Aparecida (assistente da Ofélia), que ficava de um lado para outro, trazendo os utensílios limpos, retirando os sujos, acho até que ela merecia um espaço em destaque no programa... mas, voltando a minha lembrança (enquanto ainda tenho uma!!), ela ensinou a fazer um bolo para o dia 06 de Janeiro (dia de Reis, no calendário católico), muito bonito, colorido, com vários ingredientes, aos quais tenho muito apreço, e ele também é um bolo para a prosperidade daquele ano. Depois desse dia -  todos os anos - com chuva ou sol, faço esse bolo com muito amor. Aqui em casa eu o compartilho com cada membro da minha família: mãe, irmão, cunhada, sobrinhos, tios e tias, primos e primas, avó (quando não estão no dia, guardo, para que eles comam quando possível). Compartilho também com os amigos que estão próximos. E olha, todos os anos, eles ficam, ansiosos, para comê-lo. Peço para eles (antes de comerem), fazer um pedido. É um bolo mágico? Não sei dizer. Mas o que eu peço, Deus sempre atende! Quando o pedido é feito com fé e coração puro, ahh, Ele ouve nossos pedidos!!! Mas, Amados acreditem, hoje eu definitivamente havia esquecido que era 06 de Janeiro. Pode? Vinha eu do serviço e bateu aquela vontade de comer um churrasco (sexta-feira pede né). Entrei no supermercado e comprei tudo o que precisava. Imagine só. Eu posso esquecer, mas Deus, ah Ele, nunca esquece. Encontrei com uma vizinha que me avisou que este fim de semana, por causa de uma comemoração de 50 anos de sacerdócio de um padre muito amado em nossa paróquia, não haveria missa na igreja aqui perto de casa e sim na igreja Matriz. E ela começou a me passar o calendário, quando de repente ela falou: "...é porque hoje é dia de Reis..." Meu mundo parou! Eu, ali, com uma imensidão de coisas na mão... Como pude esquecer? Corro eu pra casa, deposito as compras do churrasco, volto correndo no supermercado, compro os ingredientes para o bolo, chego em casa, preparo-o e o ponho no forno... Ufa, consegui!!! É... Hoje todos irão comê-lo, um pouco mais tarde da noite, mas o importante é comê-lo HOJE!!! Quanto ao meu churrasco, também está em andamento. Resumindo, hoje está sendo um dia MARAVILHOSO!!! Cansada? Nem um pouco! Feliz e satisfeita? Com certeza... Ofereço a todos vocês, meus Amados amigos, um belo pedaço, para que nosso ano seja próspero e feliz. E não podia deixar de passar essa receita adiante. Quem sabe, ela também não passa a ser tradicional em outras famílias também. A propósito, meu tio acaba de me chamar e perguntar: Cadê o bolo?... Feliz dia de Reis!!!

Bolo de Reis

Ingredientes:

200g de margarina em temperatura ambiente

5 ovos inteiros

2 xícaras (chá) de açúcar

1 xícara (chá) de leite

3 ½  xícaras (chá) de farinha de trigo

1 colher (sopa) de fermento em pó

200g de uva passas escuras sem semente

200g de ameixas secas sem semente

3 maçãs

groselha

Preparo:

Bata a margarina, os ovos e o açúcar em creme, junte o trigo e o fermento peneirados juntos e adicione o leite, bata novamente até a massa ficar consistente. Se precisar, adicione mais leite. Unte uma forma com bastante margarina e trigo e coloque as maçãs picadas, as ameixas e regue com a groselha. Junte as passas à massa e coloque na forma, cobrindo as maçãs e as ameixas. Leve ao forno pré-aquecido a 180° por 30 minutos. Sirva com licor ou vinho do porto.

Um tempo pra mim.

Boa noite Amados!! Já teve dias em que vocês quisessem que o mundo parasse somente para poder ficar invisível? Hoje me sinto assim. Meu dia foi estressante e tudo que quero hoje é ficar sozinha, olhando pra frente sem ver nada... Vinha do trabalho, exausta, resolvi parar no supermercado pois precisava de algumas coisas. Resolvi comprar uma massa. Passei pela sessão das bebidas e decidi (porque hoje eu mereço) comprar um bom vinho. Estou em casa agora, ouvindo Creedence Clearwater Revival (música de velho? Não acho!). Abri a garrafa de vinho, coloquei a água para ferver, coloquei a massa e agora espero ela ficar pronta. Enquanto isso, degusto essa delícia, que fica esquecida por algum tempo, mas quando bate a vontade de saboreá-lo, não há como resistir... 1/2 garrafa já se foi... Hoje é segunda... Amanhã levanto cedo... E daí? Eu mereço desestressar. E nada me desestressa mais do que fazer o que gosto: comer, beber e ouvir música (existem outras coisas, mas hoje essas são as principais!). Como naquele filme com Julia Roberts: Comer, rezar, amar. Quando  Elizabeth Gilbert  resolveu largar tudo e viajar em busca de autoconhecimento, ela deve ter tido um dia de cão (como muitos de nós temos), teve coragem, e muita, de fazer o que muitos de nós não teríamos. Mas, como eu, ainda, não posso largar tudo e viajar, me contento com pequenos e individuais prazeres. E é maravilhoso!! Esquecer os problemas, as contas, a dieta, a rotina... Estou me sentindo ótima! Será o efeito do vinho? Não sei dizer, mas que é bom isso é!!!  Ahhh! Agora tenho que finalizar este post, pois minha massa já está no ponto. Umá ótima segunda-feira a todos!!!!!! Abraços!!

Sexta...

Bom dia queridos amigos! Venho dar notícias sobre nossa dieta. Minha amiga Jomara, acreditem, emagreceu 5 Kg!! Márcia, minha amiga, tá nora hora de voltar e recomeçar a dieta conosco (porque ela só deu a idéia e até agora não compartilhou nosso árduo caminho!) Agora mais do nunca estamos motivadas a continuar em nossa viagem pelo mundo das saladas! E temos uma nova integrante: Lorena. Seja bem vinda à nossa dieta! E como vocês sabem, na sexta, enfim, é o dia de nossa parcial libertação. Nesta última nos foi solicitado por nossos amados amigos Carlos e Junior, que fizéssemos iscas de fígado com purê de batata. E como o pedido deles é uma ordem para nós, lá estávamos na sexta com nosso almoço preparado: iscas de fígado com pimentões vermelhos e amarelos e cebola, purê de batata, arroz, salada (não pode faltar jamais em nossa nova vida) e para sobremesa, porque pelo menos na sexta nós merecemos, mousse de maracujá (será que pode esta inusitada combinação?) Pode sim!! Porque temos que comer o que nos dá prazer, sem culpa, sem modos (às vezes). O prazer de compartilhar o que cada um gosta e misturá-los e maravilhoso. Agradeço a companhia do almoço de sexta: Jomara, Telma, Lorena, Carlos e Junior. Aguardo ansiosa nossa próxima sexta. Um beijo enorme para cada um deles e um ótimo domingo a todos vocês meus queridos amigos!!! Abraços!

Infância.

Boa noite queridos amigos! Eu sei que prometi a receita de Agnolini neste post, mas realmente esta semana foi muito corrida, ainda não tive tempo para prepará-lo. Mas como hoje minha mãe fez um pão caseiro, resolvi repassar esta receita a vocês. Esta é uma receita que vem de gerações. Lembro-me das visitas à casa dos meus bisavós... Sempre tinha um pão caseiro sobre a mesa, água fervente no fogão a lenha para passar um café. Enquanto a família se reunia para conversar, nós, crianças íamos brincar no terreiro (como eles chamam o quintal). Era muito bom... dávamos comida para as galinha e os porcos, e eram porcos enormes! Eu não entendia quando via pendurado em varais de madeira, as tripas, que usavam para fazer lingüiça, não conseguia imaginar que elas vinham dos porcos. Minha tia, Bernardina, criava gansos (animais que acredito até hoje, serem melhores protetores de casa do que cães), Eles corriam atrás de nós e nos bicavam com força. Era uma alegria! Subíamos até a jaqueira, e sempre tinha jaca madura. Este caminho nos levava até o pé de araçaúna (uma frutinha de cor vinho bem forte, uma delícia!) e lá ficávamos, comendo, brincando, correndo... Aprendi minhas primeiras receitas lá. Fazíamos um fogareiro no quintal e lá cozinhávamos: arroz, farofa e fritávamos banana. Esta foi a primeira refeição que fiz. Depois disso, aqui em casa mesmo, gostava de fazer esse fogareiro no quintal, a comida ficava com um gostinho de fumaça que dava um toque a mais no sabor! Aprendi a andar de bicicleta e a subir em minhas primeiras árvores... Boas lembranças! Gostaria que toda criança tivesse a oportunidade de vivenciar a infância desta e de outras maneiras! Essa é origem de alguns dos meus prazeres! Repasso a vocês esta receita deste pão que acompanha gerações de minha família. Espero que gostem. Um enorme abraço!

Pão Caseiro

10g de fermento biológico seco
1 kg de trigo
30 ml de óleo vegetal
250 ml água morna
3 ovos
1 colher (sopa) de margarina
8 colheres (sopa) de açúcar
1 pitada de sal

Preparo:
Misture o fermento com o açúcar e o sal, acrescente os ovos, a margarina e os ovos. Acrescente a água morna e misture bem até a massa ficar homogênea. Sove por + ou - 20 minutos. Faça uma pequena bolinha com a massa e coloque em ½ copo de água. Deixe a massa descansar até a bolinha flutuar. Asse em forno pré-aquecido por + ou - 30 minutos ou até que estejam dourados.

Saudades.

Boa noite Amados. Hoje acordei com uma saudade no peito... Chegava a doer... Saudades dos que se foram (Um buraco enorme no coração)... Saudades de momentos que vivi e dos que não vivi... Saudades de não sei o quê... Mas, essa saudade vem, machuca e vai embora, para daí a algum tempo ela retornar nessa mesma seqüência. Mas Deus nos faz alegres novamente. Nessas horas nos recordamos dos bons momentos. E quero compartilhar um deles com vocês. Me lembro de minha infância, minha família tem raízes italianas e aí já viu, a família é bem grande. E não precisava ter ocasião especial, vinha um fim de semana, estávamos todos reunidos. Lembro-me que meus pais, tios, primos ficavam até tarde jogando baralho ou conversando, e, é claro, comendo!!! Em datas comemorativas então!! Vinham os irmãos de meus avós, seus filhos, netos, e juntando conosco, meu avô têm 5 filhos, e nós moramos todos em um quintal só, mais os pais e irmãos dos meus tios e tias, era gente que não acabava mais. Nessas ocasiões me lembro que as mulheres se reuniam para fazer Agnolini (aqui as pessoas conhecem como capeletti), uma tia fazia a massa e as outras se encarregavam em fazer o recheio, cortar e rechear. Era uma festa!! Bons tempos que deixaram muitas saudades, afinal, o tempo vai passando, os entes queridos vão ao encontro de Deus, acontecem algumas separações, nós crescemos, alguns casam, outros vão morar em outro lugar... A família que antes era enorme, se torna pequena. Mas nossa vida é assim mesmo, o que importa são as boas lembranças que ficam em nossa mente e em nosso coração para sempre!!!!! O amor que sentimos não muda nunca, continuamos amando do mesmo jeito, perto ou longe, ou na espera do reencontro. E a saudade?  Também continua do mesmo jeito!! Uma noite abençoada a todos!! Prometo passar a receita, com fotos, para vocês no próximo post. Um enorme abraço!!